Ao visitar a Faculdade por outro motivo completamente diferente, deixei-me ficar no carro por 5min apreciar a entrada e saída dos estudantes, como se eu de uma entidade superior se tratasse e estivesse analisar tudo de um plano superior.
Vi jovens, contentes em bandos, com sorrisos nos lábios e lembrei-me de quando por estas bandas eu povoava as ruas e os corredores desta instituição.
Foi das épocas mais ricas da minha vida, em crescimento como pessoa e ser social.
Tinha a melhor vida do mundo e não tinha a noção disso. Não me passeava de automóvel (pois não tinha) nem sequer tinha a carteira recheada, tinha de contar o dinheirinho (pois sempre fui trabalhando para pagar as minhas contas) para que chegasse para tudo mas tinha o melhor grupo de amigos de sempre... e tinha, aquilo que tanto apregoava não ter, TEMPO. Tantas vezes dizia que não tinha tempo! E afinal, tinha todo o tempo do mundo.
Quando comecei a efectivamente trabalhar me apercebi que tempo era o que eu mais tinha... e agora, que sou mãe, parece que ainda vou ter menos tempo.
Tudo é relativo, até o tempo.
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