segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os preços portugueses

A propósito do que comentou a Vera no post abaixo, em parte concordo que muitas vezes os preços que praticam em certos produtos portugueses são incomportáveis pela maioria dos portugueses. Exactamente por isso mencionei "sempre que posso".
Compreendo que para familias numerosas muitas vezes é dificil escolher entre o português
e o espanhol, que está a metade do preço pois isso faz a diferença no seu orçamento familiar. Mas cada vez mais estou adepta em comprar a produtores nacionais em negócios locais e feiras (adoro ir à feira) embora nem sempre tenho horário para o fazer, com muita pena minha.

Li um artigo na visão sobre os produtos nacionais e sinceramente como é possível cerejas importadas do Chile (por exemplo) conseguirem chegar mais baratas do que as nacionais... é incrível! E já agora que nem sempre o facto de ter o código de barras 560 seja indicativo que o produto é nacional. Assim como a Lanidor que é uma marca portuguesa mas que a sua produção de roupa é feita em países que a mão de obra é mais barata... são pequenas coisas que sinceramente desconhecia.

Quanto ao que menciona OCorvo, sobre os empréstimos bancários, concordo que a facilidade com que se obtinha crédito era demasiada mas como em tudo na vida temos de ter a noção daquilo que podemos e devemos pagar.
É assim mais ou menos como o tabaco, sempre fumaram ao meu redor e ofereceram se eu queria mas escolhi não fumar por opção própria.
Foi a minha escolha! Temos de fazer escolhas e arcar com as consequências (se delas resultar algumas).
Sempre escolhi o cartão de débito em vez do de crédito, sempre gostei de ter a noção daquilo que tenho e não daquilo que virei a ter dentro de um mês. São escolhas.
Claro que há casos e casos! Não podemos generalizar.