terça-feira, 16 de agosto de 2011

O meu primeiro Hotel Pocilga

Desde que me conheço como turista do mundo, e não como um milionária do mundo (infelizmente), que antes de fazer uma qualquer viagem a minha veia de agente turística entra em acção.
 Confesso que a saga da procura pelos melhores preços, tanto para voos como para alojamento, é algo que me dá um belo de um prazer. Nas viagens intercontinentais ou assim mais complicaditas, confesso que deixo a tarefa para os profissionais do Turismo pois eu sou mais uma espécie de profissional de bancada. 

Já apanhei de tudo, hotéis que superaram as expectativas e outros que assim, assim, que apenas serviram para dormir (cumpriam os mínimos, portanto).
Mas já tive um que afundou todo o conceito que eu tinha da palavra Hotel, aquele que eu entrei com os olhos esbugalhados e pensei: Vou ser assassinada!! Ou então estou numa casa de prostituição! O meu primeiro Hotel terror, e foi em Copenhaga.

À medida que íamos entrando e fazendo o "check-in" (esta palavra aqui foi só para ficar bem) nós íamos pensando que só poderíamos nos ter enganado na morada, não era possível aquilo ser tão mau.
Íamos subindo as escadas com a mulher oriental que nos acompanhava e o ranger dos degraus em direcção ao suposto quarto, tele-transportava-nos para uma cena dos filmes SAW, onde nos iriam trancar num qualquer quarto e ver o Jigsaw num qualquer ecran de TV.

Não havia Tv, nem sequer Jigsaw, simplesmente duas camas de solteiro, uma em cada parede feitas de uns colchões de palha (só pode, não encontro outro material para a coisa) e canos enormes que vinham do piso superior e davam para um lavatório do tempo da II Guerra Mundial.

Não havia tempo para procurar outro para aquela noite e dormimos assim como à vez, deitados em cima das toalhas que tínhamos na mala.
Foi rezar que o Jigsaw não aparecesse durante a noite.
Não consigo me lembrar de mais nenhum que me tivesse marcado tanto pela negativa. 
Valeu uma bela de uma queixa no Bookings, pois não tinha sido aquele Hotel inicialmente escolhido e que à última hora reposicionaram-nos neste Spa sem água.

E vocês? Têm experiências destas para compartilhar? Toca a contar tudo à SAVzinha, que eu sou muito curiosa.