terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Do Amor

O nosso tempo é escasso e já o disse aqui milhões de vezes, e estarei sempre a repetir isto para que nunca nos passe pela cabeça esquecer este pormenor tão importante. 
Nunca temos tempo para tudo aquilo que gostaríamos de fazer mas pelo menos, que o aproveitemos da melhor forma. Perder tempo com o que não interessa "nem ao menino Jesus", é a maior parvoíce de sempre.

Tenho uma amiga que jogou ao lixo uns belos 10 anos da vida dela.
10 anos, passados com alguém que nada acrescentou de bom à vida dela, em que a felicidade era como um pisca-pisca de Natal, intermitente.
Os amigos não existiam pois ele era muito ciumento, nada sociável e supostamente ela era dele. 10 anos de um estar bem, sem o estar na realidade.
Amor? Para mim não era amor, era uma espécie de "posse" da qual ela era subordinada de um Homem que vivia atormentado pela frustração da inferioridade.
Sim, pois para mim um homem deste calibre só se pode sentir inferior à mulher.

Felizmente, e porque nunca é tarde, a relação acabou e ela voltou no tempo e recomeçou a viver a vida com alegria que lhe era característica.
Está feliz, mais bonita e com a sua auto-estima renovada. E não há crise que a derrube.

Nós precisamos de ser felizes na plenitude e não de uma felicidade intermitente.
Nunca é tarde demais, disso tenho a certeza. Lutem pela vossa felicidade.