Já tinha lido o artigo no New York Times mas este artigo está muito bem explicadinho. Leiam o artigo todo, vale a pena.
(...) "E foi se desenhando o quadro que o New York Times descreveu em minúcias numa série de matérias publicadas na semana passada (veja o original aqui):
- montadoras com até um milhão de operários trabalhando seis dias por semana sem sair de dentro da fábrica, dormindo amontoados em quartinhos, quase celas;
- cartazes “à la Aushwitz” dominando os salões de montagem lembrando àqueles meninos e meninas vindos do interior da China diretamente para uma versão moderna do ”gato”: “Trabalhe duro na tarefa de hoje ou você terá de trabalhar duro para arranjar outro trabalho amanhã“;
- “castigos” para quem chega atrasado à sua bancada variando entre “escrever autocriticas”, copiar centenas de vezes a mesma frase ou fazer flexões deitado no chão da fábrica;
- casos comprovados de “trabalho involuntário” (prisioneiros do regime, talvez?);
- instalações muito mais que precárias, cada vez mais inseguras;
- repetem-se em escala crescente as explosões, com mortos e queimados, de salões de montagem sem ventilação pela acumulação de pó de alumínio (limado do corpo do seu lindo iPad);
- empregados envenenados pela substituição de álcool pelo ultra cancerígeno n-hexano, que evapora três vezes mais rápido, na limpeza das telas dos iPads montados (mais iPads limpos por pulmão intoxicado);
- salários de fome;
- exploração de menores…
In Vespeiro