Existem boas novas que precisam de ser anunciadas ao mundo.
A "Bananica" nasceu!
A minha amiga NAP (na américa profunda), uma mulher de coragem e que acreditou no amor acima de tudo e decidiu mudar radicalmente a sua vida para o outro lado do oceano, sem ninguém, apostando que este amor valia a pena. E sim, valeu e vale.
Há um ano atrás estávamos em Madrid todas juntas na despedida de solteira e agora temos a Angelina a nascer nesse dia, um ano depois.
E apesar da distância a amizade continua como se ela estivesse na terra aqui ao lado.
Este mês não tem sido fácil para mim mas está notícia supera tudo e ilumina o mês mais negro.
Parabéns papás a maior alegria das vossas vidas começou agora.
Definitivamente algo negro anda a pairar estas bandas. E viva a bela gripe.
Pela primeira vez estou de baixa e apesar de admitir que não posso mesmo ir trabalhar, parece que estou a cometer um crime. Detesto esta sensação de não fazer nada. Baixa não são férias isso concordamos. Ainda me sinto muito cansada. Estar fechada põe-me doida e não tenho às forças necessárias para acompanhar o ritmo da sabrininhas.
Ah, é verdade, eu nunca andei a fazer dieta (hilariante esta) como me comentaram por cá. Haja paciência.
Achamos sempre que as coisas acontecem aos outros e que os outros é que são fracos.
Facilmente fazemos juízos de valor e dizemos do alto da nossa arrogância que se fosse connosco as coisas seriam diferentes. Felizmente ou infelizmente a vida encarrega-se de nos ensinar que somos insignificantes e que não devemos achar que somos super heróis.
Eu achei que era capaz de aguentar com tudo, que eu só pela condição de mãe, teria uma força diferente de todos os outros. Não consegui admitir que estava no limite, que as minhas forças tinham uma escala e que as minhas estavam no vermelho.
O mês e meio anterior foi demasiado exigente e a cada acontecimento que ia passando eu não me apercebia que o meu peso desaparecia e não o recuperava.
Veio o acontecimento mais difícil, mais um internamento da Sabrininhas em que foi dos mais longos até hoje. Custou bastante a reverter a situação. Esteve internada dias sem melhoras. Eu como mãe não me permiti dizer que estava em baixo, que não conseguia sozinha. Afinal, uma mãe tem de aguentar tudo... Ou deveria.
Ela saiu do internamente após dias e eu afundei. Não sei se foi o descarregar de tudo mas tiveram de pegar em mim e me meter nas urgências (no inferno, diga-se). Diagnosticaram-me fadiga extrema aliada a um baixo peso (como nunca tive). Tive ataques de ansiedade e uma aflição que as palavras não descrevem...
Ainda não me sinto bem, estou fraquinha, cansada e pela primeira vez de baixa. Nem conversar durante muito tempo consigo, dado a fadiga.
Sinto-se pessimamente pelo trabalho que dei e que estou a dar.
Quero agradecer todos os mails e comentários que tenho recebido, ainda vai demorar a responder mas eu vou voltar ao activo.
Obrigada de coração a todos, nestas alturas vemos quem é realmente amigo.
Existem coisas na vida que temos de agradecer todos os dias, algo que nunca o dinheiro comprará.
As amizades, o nosso amor, a familia, a solidariedade e acima de tudo a saúde.
E isso eu tenho em dose XL. Uma família que é o meu pilar, um marido tirado dos contos de fada (e não estou a exagerar) amigos que se preocupam connosco e demonstram e saúde. E nunca mas nunca deixar de dizer que os amamos.
Apesar do momento menos bom que estamos a passar, eu sei que vai passar esta nuvem negra e vamos voltar a ser a família alegre e unida cheia de alegria que nos caracteriza.
O que não nos derruba, põe -nos mais fortes.
Ainda está internada mas vai passar tenho tanta fé.
Isto só pode ser uma prova ao meu coração que desde segunda bate a 1000 à hora.
Não melhorou, ainda...
Continua a vomitar tudo que ingere, inclusive água... Dizem que é normal mas eu só me apetece gritar!
Não consigo perceber, o que está acontecer, estar a vomitar desde segunda e me dizerem é normal.
Que existem miúdos que passam mais de uma semana a vomitar até voltarem aceitar novamente alimentos...será?
Estou a desfalecer aos poucos. Uma,aflição que me consome e que não me deixa ser A mãe rochedo que deveria... Bato no fundo e venho a cima respirar um pouco de ar puro, que dura apenas umas horas de tranquilidade até ao próximo vómito.
Sei que não sou só eu a sofrer mas sou eu que estou a senti-las como punhais no meu coração.
Sabrinas internada e não está a passar, continua a vomitar... Vai continuar internada.
Coração de mãe do tamanho de uma ervilha...
