Para quem me lê desde os primórdios, sabe que até gosto de cozinhar mas a questão da obrigatoriedade de o fazer todos os dias, dá-me nos nervos.
Que remédio é o meu de o fazer, e é se quero comer todos os dias.
Dinheiro para ter uma empregada que o fizesse por mim, é uma probabilidade como eu amanhã estar nas Seychelles.
Adiante!
Resolvi aqui confessar uma lacuna minha na cozinha. Aqui ao vivo e a cores, o que vai fazer de mim a pior cozinheira do mundo e arredores.
Sim, eu sei, que se eu quero ser considerada uma boa dona de casa pelas "Supra" Donas de casa e tratar por "tu" as melhores cozinheiras eu tenho de usar a panela de pressão.
Tenho uma panela de pressão, gentilmente oferecida pela minha sogra (mantenho-me na ignorância quanto à mensagem subliminar por detrás desta oferta) há mais de cinco anos e NUNCA a usei.
Ok, fechem as boquinhas e esperem mais um pouco antes de fecharem o blog pois eu sou uma alma em sofrimento com esta revelação.
Tenho medinho da "bicha"... a verdade nua e crua é mesmo esta... penso sempre que aquilo vai explodir a meio da cozedura de uma galinha caseira.
O formato também não ajuda, aquelas orelhas intimadoras em forma de asas e aquele unicórnio giratório que apita sempre que que aquilo começa a ferver, faz-me tremer nas bases.
Nunca tive nada de traumatizante com as panelas de pressão, que me lembre, ou nenhum recalcamento de infância mas a verdade é que não uso por medo de uma explosão.
E pronto, apesar de saber, que nunca mais me vão olhar da mesma maneira depois desta revelação, sinto que passei por uma catarse que me libertou deste peso.
Para completar esta catarse, este fim de semana vou ter uma demonstração da famosa Bimby! Não que tenha cedido à compra desta panela do futuro pois pagar este preço por um espécime desta raça é para mim impensável.
PARA MIM, atenção! Respeito quem tem e que investiu o seu "el dorado" nela.
Digamos que eu adoraria ser uma espécie de turista na cozinha e não empregada efectiva.