Curiosamente ontem, enquanto fazia as minhas compras no supermercado, surgiu-me este tema para desenvolver convosco.
Enquanto me passeava pelos corredores ouvi uma "esposa" a pedir ao marido para comprar uma revista, o qual disse algo parecido como: "estás maluca? Queres comprar isso que só contam mentiras? Deixa-te disso!" Ela olhou para ele e seguiu-o...
Confesso que a minha mente naquele bocadinho parou e pensei: ela estava a pedir-lhe para comprar uma revista... pedir...
Nunca estive desempregada (graças ao senhor) e nunca soube o que era depender financeiramente de alguém (que não fossem os meus pais em tenra idade pois comecei "cedo" na labuta) e daí para mim isto me soar a surreal. Sempre decidi o que comprar, e mesmo depois de casada e apesar de passarmos a gerir uma contabilidade diferente, a realidade não se alterou.
Não falo de grandes compras, que essas (Claro!) são sempre decididas a dois mas falo de comprar algo inofensivo como uma revista ou "mariqueira" qualquer...
Não digo que seja uma escolha daquela mulher ter de pedir ao marido a autorização mas digo que é uma realidade que para mim é mesmo muito distante. Nunca tinha pensado nisto nestes moldes. Claro que esta situação também depende do tipo de cônjuge mas deve ser muito complexo viver sem poder de decisão.
Isto de depender financeiramente de alguém desta maneira não deve ser mesmo nada fácil...
A autonomia financeira deveria ser um direito de todos com a devida consciência de gestão.
Dito isto, hoje vou ser ainda melhor do que sou a fazer o que eu faço :) pois sou feliz e tenho de agradecer todos os dias.
Enquanto me passeava pelos corredores ouvi uma "esposa" a pedir ao marido para comprar uma revista, o qual disse algo parecido como: "estás maluca? Queres comprar isso que só contam mentiras? Deixa-te disso!" Ela olhou para ele e seguiu-o...
Confesso que a minha mente naquele bocadinho parou e pensei: ela estava a pedir-lhe para comprar uma revista... pedir...
Nunca estive desempregada (graças ao senhor) e nunca soube o que era depender financeiramente de alguém (que não fossem os meus pais em tenra idade pois comecei "cedo" na labuta) e daí para mim isto me soar a surreal. Sempre decidi o que comprar, e mesmo depois de casada e apesar de passarmos a gerir uma contabilidade diferente, a realidade não se alterou.
Não falo de grandes compras, que essas (Claro!) são sempre decididas a dois mas falo de comprar algo inofensivo como uma revista ou "mariqueira" qualquer...
Não digo que seja uma escolha daquela mulher ter de pedir ao marido a autorização mas digo que é uma realidade que para mim é mesmo muito distante. Nunca tinha pensado nisto nestes moldes. Claro que esta situação também depende do tipo de cônjuge mas deve ser muito complexo viver sem poder de decisão.
Isto de depender financeiramente de alguém desta maneira não deve ser mesmo nada fácil...
A autonomia financeira deveria ser um direito de todos com a devida consciência de gestão.
Dito isto, hoje vou ser ainda melhor do que sou a fazer o que eu faço :) pois sou feliz e tenho de agradecer todos os dias.