quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A vida em duas rodas


Nunca fui adepta de motas, nem mesmo na idade da "parvalheira" onde adrenalina é o elixir do momento. 
Na altura as minhas amigas veneravam os machos montados nas suas motas, a mim nunca me fascinaram...
Com o tempo nada se alterou e continuo a não gostar de andar de mota, aliás contam-se pelos dedos as vezes que me viram em cima de uma mota. 
Vou confessar que em grande parte o factor "miufinha", vulgo medo, tem muito contribuido nesta resistência. 
Sei que posso morrer de igual forma de carro, de avião, a pé e mesmo sentada mas a ideia de cair de uma mota e me partir toda, arrepia-me... 

Em consequência, machos montados nos seus cavalos de duas rodas, nunca me seduziram. Bem, minto! Por altura da faculdade tive um "amigo colorido" italiano raçado de português, lindo! O rapaz vinha de longe montado na sua mota e eu ficava maravilhada. 
Maravilhada mas não parva pois a mota ficava por ali e passeávamos pela cidade sem a companhia do seu animal de 2 rodas. 
Não tenho emenda. Acho que até morrer não vou conseguir delirar com estas duas rodas. Quem sabe, na próxima vida!