Ainda ontem falava com a Artzinha e ela contava-me uma história de uma mãe de duas crianças (uma delas bebé) que faleceu. Uma dor de cabeça e uma morte que chocou todos que a conheciam e mesmo aqueles que não... como eu.
Uma vida "ceifada", uma jovem "arrancada" da sua família e da sua existência.
Não é justo... não consigo achar justiça nesta vontade divina (ou sei lá quem decide isto).
Sei que se houvesse essa tal justiça divina, não seria esta mãe a deixar a vida tão cedo. Isto de certeza começaria por muita gente que eu conheço e outras tantas que felizmente não conhecendo, sei que habitam este planeta.
Porque é que a vida não é simples? Não seria mais fácil: Nascer, crescer e construir uma vida; envelhecendo com a oportunidade de ver os nossos filhos crescer e multiplicar-se?!...
Pais não deveriam morrer e filhos muito menos (cedo demais)...
A vida já é tão complexa com tudo o que temos de lidar. As preocupações com as invenções dos Homem já chegavam para ocupar a nossa quota.
Assusta-me esta incerteza da vida, este baralhar de cartas quando estaria tudo encaminhado... saber que não conseguimos controlar isto.
Não podemos viver com esta nuvem negra em cima de nós mas faz bem pensar que não somos NADA. Que não somos nós a decidir... principalmente quando achamos que somos melhor que todos os que nos rodeiam.
Ninguém está acima disto. Vamos todos para o mesmo sitio.