quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Perdi um amigo...

Odeio funerais... odeio a carga negativa que nos atinge, odeio a tristeza que se sente ao ver o caixão a entrar na terra...
Odeio cemitérios e aquele mármore que cobre e serve de última morada dos que amamos...
Detesto grandes  cidades com funerais em fila de espera, da sensação de despachar "a coisa" pois estão mais à espera.
Detesto o vento gelado que soprava naqueles corredores de granito, como que a dizer que não somos nada. Odeio-te morte.

E disso tenho a certeza, não somos nada! Somos aquilo que fazemos da nossa vida.
E enquanto cá estiver, tentarei  ao máximo viver esta  vida com todos as forças e nunca deixar de fazer ou dizer para o amanhã.
Vivo , hoje e agora, o depois logo se vê.
Abracem muito e beijem sempre, nem sempre são precisas palavras.

Vou sentir a falta dele pelo Homem que era e pelo exemplo que sempre foi de vida e de alegria. Agora, espero que descanse em paz e que desse lado esteja à  espera algo bem melhor.