A turista que habita em mim, começou a fervilhar!
Aliás mal entro num novo ano, a minha mente começa a viajar na maionese.
Olhar para 365 dias e não encaixar umas férias, umas pausas no meio de tantos dias, é como entrar numa gruta sem lanterna.
Já lá vão os dias que conseguia viajar só com uma mala/trolley de dimensões reduzidas.
A verdade é que é extremamente difícil para mim meter o que quer que seja numa mala de cabine. Acho sempre que vou precisar do que não levo... e sapatos? Onde os meto? E os chinelos?
Dá-me uma dor de cabeça astronómica só de pensar que tenho espaço limitado. Mas se gostava? Claro que gostava...
Agora imaginem viajar a três, simplesmente a loucura.
Aliás agora põe-se mais a questão de não conseguir reduzir na roupa dela. Faço esquemas mentais para imaginar como vai estar o tempo mas mesmo assim consigo fazer a proeza de me esquecer de algo.
Nestas férias, foi espectacularmente ter deixado o casaco (vulgo Kispo) da Sabrininhas em casa. Levei somente um casaco e martirizei-me todos os dias ao ver a neve a cair.
Esqueço-me sempre de alguma coisa em casa, inevitável.
Então, imaginar que vou ter de meter tudo numa simples e minúscula mala é tortura.
E vivam as malas grandes e as companhias aéreas generosas na hora da pesagem da dita cuja.