quinta-feira, 7 de março de 2013

Uma forma de terapia

Estou a precisar de pensar em coisas boas, coisas que alegrem os meus dias e que me façam ver os dias que aí vem serão de facto mais fáceis. Eu sabia que nada me é dado de mão beijada mas ultimamente isto não tem sido fácil. A grande vantagem é que até me podem atordoar mas derrubar, isso ninguém derruba. Eu do alto (que tem sido mais baixo) dos meus sapatos eu aguento-me sem cair. O tempo está exactamente como os meus dias cinzentos e estamos a precisar tanto de uma porra de um céu azul e de um sol a brilhar. As botas voltaram aos meus pés quando eu já tinha as sabrinas como calçado de eleição. Não é justo.
Nestas horas vazias de espera, navego pelas novas colecções primaveris sinto-me a quilometro de distancia desse Olimpo. Ninguém disse que ser mãe era fácil, ninguém me enganou e por vezes consegue por à prova a nossa capacidade de resistência mas cada sorriso vale cada mais que tudo de difícil que nos acontece ao longo deste percurso.
Vou continuar na minha fashion pesquisa que nesta altura do campeonato ver sapatos e coisas fúteis ajuda na terapia da recuperação.