Aquela velha máxima do "Vira o disco e toca o mesmo", aplica-se na perfeição a esta altura do ano.
A altura do ano em que se faz a transição entre os sapatos fechados para os sapatos abertos. Tenho a dizer que detesto pela parvoíce da coisa, de não saber o que vestir e calçar sem parecer que estava com as peças de Verão penduradas no Hall de Entrada para quando chegasse um raio de sol.
É aquela altura do ano em que vemos pessoal com roupa até ao pescoço e de botas nos pés ou então outras de chinelos de dedo e o Bikini a espreitar por baixo da roupa. Este ultimo não faz o meu gênero já que sou uma friorenta de primeira e não sou enganada pelos primeiros raios de sol. E a cor da pele? Jesus! De fugir.
E olhar para os pés nas sandálias e parecer estar a vislumbrar uns círios de uma qualquer Igreja? Nada agradável por isso faço transição, sapatos de meia estação e meia para disfarçar a cor. Isto também se trata de uma questão de habituação visual. E já agora o ritual de pintar as unhas dos pés.
É verdade, eu não as pinto de Inverno... que fazer? A preguiça é bem maior.
