Os que me acompanham sabem que fui a Lisboa ver o meu Mestre o concerto do "Gabriel, O Pensador".
Fiquei perto do Tivoli onde ia ser o concerto na Avenida da Liberdade. Essa noite ficamos alojados no Hotel Lisboa.
Escolhemos o Hotel e como sabemos da dificuldade de estacionar por aí marcamos o respectivo parque para a noite. Para não variar marcamos pelo Bookings e eu não passo sem ler as opiniões de quem já lá esteve anteriormente hospedado. Tudo razoável, sem espinhas.
À conta dos comentários já evitei muitos hotéis que se iam revelar mauzitos. Chamou-me atenção o facto de mencionarem que o acesso à garagem era estreita, isto por duas ou três pessoas. Comentei com o "macho lá de casa" mas não valorizamos muito pois isto de condução e estacionamentos é muito relativo.
Tudo na paz do senhor, chegamos e entramos na garagem e eu só me lembrava dos comentários... o inicio correu bem mas chegamos à parte da curva fatídica. Só desejei com todas as forças ter um Smart naquela altura ou que o nosso encolhesse milagrosamente. Aquela parede mais parecia um cemitério de tanta pintura de automóveis que por lá bateram com a frente. O nosso carro apitava por tudo que era sitio, a gritar que lhe íamos estragar a pintura.
Soltei o arrumador de carros que há mim, saí quase pela fechadura da porta, pois não havia espaço para mais nada. Chega 1mm à frente e 0.5mm para trás. Fizemos a operação mais complicada de passar sem um arranhão. O meu coração parecia que ia saltar de tanto stress a olhar para aquele "estreito de Bering".
A operação correu com sucesso mas eu fiquei traumatizada com aquela entrada. Como já sabia as medidas, a saída apesar de stressante correu melhor.
Isto para dizer que se ficarem neste Hotel e quiserem garagem, levem um Smart, evita uns tantos assassínios na pintura.
De resto, gostei muito do Hotel nada apontar, desde a simpatia (coisa que aprecio muito) ao serviço.