sexta-feira, 21 de junho de 2013

MotherHood - Human Resources


No único tempo disponível que me resta (compatível com aquela expressão "me, myself and I") isto é, quando conduzo a caminho do emprego e na respectiva volta a casa, penso na vida! Isto como quem diz... pois penso nas tarefas, na janta e nas 300 mil coisas que tenho de me lembrar assim que chegue a casa e as mãos fiquem livres. E as vezes que gasto esse tempo a pensar o que vou fazer para o jantar? Quase sempre...

Ontem comecei a pensar em mim. A pensar que já estou a meio dos trinta e apesar da mente estar com a vitalidade de uma alface acabadinha de colher, o corpo pode já não estar e o cuidado e tratamento que lhe dou nem sempre é o mais correcto. 
Ia a refletir cá com os meus botões, com o guiador e basicamente com o pó que habita o meu carro, que preciso de consultar umas belas três especialidades médicas diferentes.
Cheguei à triste conclusão que não tenho tempo para marcar e acima de tudo tempo para dispender para as consultas. Tempo útil, refiro-me.

A verdade é que já falto tanto para acompanhar a pequena às consultas, assistência familiar quando tem alguma crise e tudo e mais alguma coisa, assim chego à conclusão que não tenho tempo para as minhas próprias consultas. Sei que é parvoíce e todos vão dizer exactamente isto mas sinto-me mal a ter que faltar mais umas tantas vezes por minha causa. Maldita consciência profissional.
E apesar de saber que é estupidez da minha parte, pois se eu não estiver bem não consigo cuidar dela mas não consigo mesmo encaixar isto na minha agenda (para já, digo eu).