Há certas alturas da vida de uma Mulher em que posso afirmar que não há dignidade. Escusado será mencionar a altura quando decidimos ser mães, passamos a pertencer a um corpo que será constantemente violado por qualquer maquina que se faça umas ecos. Chegada a altura do parto, esquecemo-nos (com toda a certeza) que aqueles seres humanos nos andam a espreitar para sítios menos próprios. Comigo foi assim, cheguei a uma certa altura "do campeonato" que esqueci de vez, a posição que estava ou quem lá estava a espreitar.
Acaba-se o regabofe da gravidez e vem o cuidado da saúde em geral. É papanicolau (que raio de nome), são ecos para aqui e para ali para ver ovários e afins e as belas mamografias ou ecos mamários.
A verdade é que ainda procurei uma foto de jeito na net para ilustrar o post mas foi impossível, são todas horríveis. Achei esta bem mais aprazível.
Dia de eco mamária, despe deita, levanta os braços! Questão que se impõe: O que se pensa enquanto um médico na casa dos 30 e tais está a passar o gel e aquele aparelho nos nossos seios?
Somente: Isto nunca mais acaba? Este tecto é tão lindo... ou então: e se desse uma gargalhada aqui?
Tenho o raio da mania de tentar ver as situações à distancia, mesmo que seja eu a interveniente. Assim um tipo de teletransportada para fora do corpo só para ver a situação em outra perspectiva.
Resumidamente coisas bem parvas que me passam pela cabeça nestas alturas. Talvez seja melhor começar a consultar um médico mas desta vez psiquiátrico...
Somente: Isto nunca mais acaba? Este tecto é tão lindo... ou então: e se desse uma gargalhada aqui?
Tenho o raio da mania de tentar ver as situações à distancia, mesmo que seja eu a interveniente. Assim um tipo de teletransportada para fora do corpo só para ver a situação em outra perspectiva.
Resumidamente coisas bem parvas que me passam pela cabeça nestas alturas. Talvez seja melhor começar a consultar um médico mas desta vez psiquiátrico...