Gosto de pessoas simples, com sentimentos simples e mentes simples.
Gosto de pessoas que conseguem demonstrar o que são, seja para o bem ou para o mal, gosto das cartas na mesa. Gosto de pessoas que não têm medo de dizer o que pensam, que o fazem sem rodeios, sem jogos psicológicos. Pessoas que sabem utilizar as palavras nas alturas certas e que não têm medo de as usar.
Cada vez mais as pessoas fecham-se no seu mundo na sua concha, no seu blog ou no seu perfil de Facebook. Gostam de observar a vida dos outros, segui-las mas sem dar nada em troca. Têm este ou aquele nos "amigos" porque dá jeito não porque gostam da pessoa. Não comentam pois não se querem comprometer, só querem ler, querem acumular informação para quem sabe mais tarde a utilizar (sabe-se lá bem em quê!). A verdade é que para recebermos temos de dar e hoje em dia damos tão pouco. Dizemos cada vez menos OBRIGADA e olhamos cada vez menos para o outro.
Irritam-me as situações "nem é queijo nem marmelada", o hoje é assim e amanhã já não é, ando sem paciência. Pessoas que deixam de agir de maneira habitual para simplesmente não existirem no mapa.
Não tenho paciência. Gosto de dar e receber, gosto de sinceridade e de que me digam quando não gostam disto ou daquilo. É difícil?
Chás, gosto deles numa tarde fria de Inverno e dentro de uma caneca escolhida por mim e não por mais ninguém.
Gosto de dizer Gosto de ti (cada vez mais), gosto de agradecer o carinho, gosto de pessoas e não de "voyeurs". A minha adolescência já está há quase 20 anos de distância...