Ainda no seguimento do assunto maternidade, vi este artigo de opinião no Público e não podia concordar mais com o que por lá se escreveu...
"Simplificamos a lista e a criança nasce. E a sociedade presenteia-a com quatro meses de licença maternal a 100% de remuneração. OBRIGADA! Se quiser mais um mês, pode tirar, mas já não recebe por inteiro. Breve dúvida maternal: o bebé ou o dinheiro?
“Posso prescindir da creche?" NÃO. “Então, faça o favor de pagar 350 euros mensais e se vier buscar o bebé depois das 17h30 paga mais.” Perfeito, saindo às 18h30 do trabalho, os pais ficam muito bem vistos pelo chefe. E garantem que não serão promovidos enquanto a criança andar de gatas. Mas talvez mantenham o emprego. “Não tem que chegue para pagar a creche? Ponha a criança numa creche social, só paga em função do rendimento e basta esperar dois anos para ter vaga”. Ah... se calhar é melhor ir fazer castings para anúncios de mães que chegam atrasadas para ir buscar os filhos que confiam nelas.
But it’s not about the money! Parece que é mas não é. A grande comédia parental, de que todos fazemos parte, é que não temos tempo para ter filhos."
In Público