sexta-feira, 4 de abril de 2014

Oh chuva vai-te embora!

 
Pela vossa saúdinha levai-me a chuva e o frio para bem longe. Já sei que é cliché, que todos falam do mesmo e que "Abril, águas mil" MAS estou tão fartinha!
Tenho o roupeiro a berrar por roupas mais frescas e sapatos lindos e sandálias a precisarem de ver a luz do dia.
Hoje, assim na loucura, achei por bem vestir uma roupinha que facilmente se identifica com os primeiros raios de sol de Primavera. Resultado: ainda não consegui tirar o casaco, uma vezinha só. O frio entra por cada buraco da malha fina da minha pequena camisola. O vento faz o favor de trazer a chuva para os locais mais parvos do nosso corpo. O Inferno basicamente (mas desta com chuva e não fogo).
 
Hoje houve almoço com as amigas e não deixaram de me gozar quanto à pouca  roupa e sabrinas nos pés. A verdade é que costumo arranjar a roupa no dia anterior para que de manhã não venha com aspecto malhado no que respeita às cores. De manhã não confio em mim, muito menos no meu bom gosto. Ontem que esteve um dia até aceitável, induziu-me para o começo de uma melhoria que definitivamente não aconteceu... e me fez cair na falta de roupa. Já não se aguenta.
Valha-nos ser Sexta-feira! E um almoço bastante agradável onde revi o meu afilhado! Fui chamada novamente de madrinha (por um marmanjo neste caso).
Inacreditável como foram bons os meus tempos de praxe. Nada do que se vai ouvindo estes dias. Fui praxada e praxei e não trocava aquela altura por nada!
Assim na loucura estive quase a chamar o nome de praxe dele mas depois lembrei-me que estava num sitio publico e que já tenho idade para ter juízo.
E o sol? Para quando?