Férias passadas em casa, nunca são férias em condições ... pelo menos para mim!
Sim vão dizer que digo isto porque posso e bibibibi mas a verdade é que quando estamos por casa arranjamos sempre mil e uma maneiras para arrumar aquilo que muitas vezes já está arrumado.
Férias para mim são sagradas. Sagradas no verdadeira acepção da palavra, se tiver de estar um ano sem comprar sapatos (cruzes canhoto) para ir de férias, faço a troca. Claro que andarei um ano a anti depressivos mas só para ir de férias já vale a pena.
Graças ao nosso senhor, cá em casa a família está em consonância, um diz "mata" e o outro já diz "esfola".
A mais pequena quando estávamos a fazer a mala diz-me: "mamã, achas que a minha mala cabe no avião?" Eu olho para ela e digo: "Sabrininhas não vamos de avião desta vez". Olhou para mim com ar de matadora e diz-me: "Como é que não vamos de avião? Eu vou sempre de férias de avião".
Quem sai aos seus só pode ser igual aos santos pais.
Vai uma pessoa para as férias "do não fazer a ponta de um corno", de só se levantar para beber caipirinhas e mojitos e nas horas vagas comer como se não houvesse amanhã. E sim, também gosto deste tipo de férias. Preferência fazer um mix em visitar o mundo e alapar a anca num qualquer resort, tudo dentro dos 365 dias de um ano. O sonho da Savzinha a cada ano.
Depois de um 2013 de quase penumbra solar, finalmente deitei o corpinho a dourar ao sol e a desaparecer com a cor de lula acabada de congelar que me acompanhava fielmente entranhada em mim. E apanhei sol, e calor e meti os pés na areia. Reuni a malta a sul e pusemos 1% da conversa em dia, juntamos a criançada e com a evolução deles vemos que estamos a envelhecer (pormenores).
Chego eu à minha querida terra, cheia de sol na bagagem e vejo que por cá reina o mau tempo... juro que nem acredito no tempo que por cá faz... estamos em Junho São Pedro! Junho!!!!
A parte engraçada de voltar um pouco morena depois do estado lula, são os comentários ao bronze. Uns dizem: ahhhh! estás morena! outros dizem: Puxa! Pensei que virias mais morena (invejosos, só pode) e outros remetem-se ao silêncio. Já ouvi de tudo quando cheguei cá.
Eu cá gosto da cor e de não mais pertencer (por pouco tempo, está visto) à classe Lula.
Agora agradecia que a porcaria do tempo mudasse que assim não se aguenta. Estou mesmo a ver que quando eu tiver de ir trabalhar, o sol vai estar de arrasar...