domingo, 7 de setembro de 2014

O silêncio das palavras

Na escola nunca fui uma aluna excelente, sempre fui uma aluna média. Nunca chumbei nenhum ano e fiz o meu percurso limpinho. Entrei nas opções que coloquei e perto de casa. Sabia que não tinha margem para erro e era a minha oportunidade. Agarrei-a! Aliás,  como até hoje,  tudo o que sejam oportunidades eu agarro-as e depois vemos o que dá.
Mas isto tudo, só para dizer que ao longo de toda a vida sempre gostei que me explicassem o porquê das coisas. Na escola,  na vida pessoal ou profissional. 
 

Gosto de saber como se chegou àquele fim, não me contento com um "é assim e ponto final". Sou daquelas que vai ao médico e nao se contenta com um diagnóstico ou uma prescrição,  quero mais informação. É assim que costumo agir na vida.
Gosto de palavras, de conversas que me expliquem o porquê das acções,  da ausência das palavras. Detesto o vazio, o silêncio das palavras,  os porquês silenciosos. Gosto que venham ter comigo e mesmo que não goste da explicação, sei com o que estou a lidar... não gosto de desculpas parvas e vazias, e de pessoas sem coragem e frontalidade nas palavras.  A conversar é que a gente se entende (dizem)!
Mas se calhar, isto sou eu que gosto de relações, de pessoas e acima de tudo de palavras.