quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pardon mon Français



Há fenónemos na nossa sociedade que eu acho que por mais anos que viva nunca vou compreender a sua essência. O constante procurar do erro no outro, o deslize, o erro ortográfico e o apontar do dedo com ar superior. A mim parece-me que procuramos sempre a imperfeição no outros como maneira de nos sentirmos de alguma forma superiores. 
As pessoas erram, tropeçam na gramática, cometem parvoíces no seu dia a dia mas quem não as faz? 
Sou a primeira a incentivar as pessoas a me corrigirem se eu escrever algum erro ou parvoíce, ninguém nasce ensinado e não precisamos de ser o "Google" para saber e entender de tudo. Gosto de aprender e mesmo sendo em forma de uma correcção de um erro, eu agradeço que o façam, sempre! 
Talvez esteja bem mais exposta em questões de escrita que a maioria das pessoas que por cá passa mas este é um espaço aberto. Aqui podemos comunicar, crescer e aprender uns com os outros. Afinal, quem não erra é quem não faz nada, certo? 

Isto a propósito de algures na internet ter lido um comentário a um outro comentário. Apesar desse comentário ser escrito, o tom agressivo e depreciativo nessa correcção era notório ao se referir ao erro gramatical que a rapariga tinha escrito ali. Chocou-me mais os termos agressivos e depreciativos daquele anónimo do que o simples erro gramatical da rapariga. 
Corrigir o outro não precisa de ser desta forma, se queremos corrigir no verdadeiro sentido da palavra, explicamos da melhor forma.  
Educação é daquelas que se tem ou não se tem e não há inteligência que valha a tentar disfarçar. Não se compra, não se vende e acho que cada vez menos pessoas a possuem e o respeito pelo próximo? Ficariamos aqui um dia inteiro a falar sobre estes assuntos.