quarta-feira, 24 de maio de 2017

Já que estamos aqui sozinhos, vou fofocar...



Vocês sabem que eu de decoração de casamentos, percebo o mesmo que percebo de engenharia de foguetões MAS digamos que estas mesas no casamento da minha Pippa Middleton’s estavam assim para o cheio, não? 🤔
Eu que sou uma faladora de primeira, não ia dar muito jeito para falar com o pessoal que estaria à minha frente com esta árvore entre nós... e depois dizem que se anda sempre agarrado ao whatsapp e às redes sociais. Mas como querem que se mantenha uma conversa decente com tantas flores e arbustos e árvores numa só mesa? 
E se eu nos casamentos já tenho uma dificuldade do "camandro" em achar a mesa que me atribuiram, imaginem encontrar aquele número 19 ali no meio dos verdes e flores. Acho que me sentava e os noivos já estavam na sobremesa. 
E onde mesmo é que se consegue por as mãos e os cotovelos numa mesa onde nem se vislumbra toalha, de tantas coisas que estão em cima da mesa? Sim, eu sei que não se poem os cotovelos na mesa, mas eu gosto desafiar as regras de vez em quando 😅

Sinceramente para mim tudo o que é cheio demais causa-me poluição visual e até em certos casos claustrofobia. Sei que devem estar na moda estes "frufus" no mundo da decoração que não domino mas para mim seria: "Obrigada, não Obrigada! Isso e paredes de flores ao estilo Kardashian. Agradecem as florista, que alguém tem de ficar contente no meio disto tudo. 
Música extremamente alta num casamento, quando se está na hora "morfar" também é coisa que faz-me apreciar a comida em silêncio (agradecem, eu sei!). Não aprecio. Eu gosto é de socializar.
Num dos últimos casamentos que fomos a mesa era assim para o quadrado, e não haviam estufas de plantas no meio mas a música estava tão alta, que o casal com quem estavamos a falar à nossa frente quase que precisava de um megafone para socializar connosco. 
Então, para "o macho lá de casa" que no meio de ambientes com muito barulho mais precisa de um fúnil para perceber o que seja, passou o tempo todo abanar a cabeça, como se fosse um daqueles cães que se punha no "tablier" do carros nos anos 80. E depois lá vinha eu fazer o resumo ao macho para que pelo menos soubesse que estavamos a ter uma conversa decente. 
Já sei, casamentos é altura para contemplação e degustação e não de conversas e socialização. Eu é que sou uma gaja das antigas que fala pelos cotovelos.